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CRESS-PE realiza palestra alusiva ao Dia da/o Assistente Social

10/05/2024 às 05h18

Na quarta-feira passada (08/05), o CRESS-PE realizou a palestra “Nossa Liberdade é Anticapacistista”. O evento foi realizado em alusão ao Dia da/o Assistente Social que traz neste ano a pauta anticapacitista como mote. 

“O tema do Dia da/o Assistente Social 2024 do Conjunto CFESS-CRESS ‘Nossa liberdade é anticapacitista’ é muito caro para a nossa categoria, que luta cotidianamente por uma sociedade igualitária para todas e todos. Lutar por uma sociedade sem nenhuma forma de preconceito é um dos princípios da nossa profissão. Portanto, trazer para a centralidade, no Dia da/do Assistente Social, a discussão sobre o anticapacitismo é reafirmar nossos princípios éticos, é reafirmar que a liberdade, eixo central do nosso fazer profissional, é uma liberdade para todas, todos e todes. E assim, com a discussão sobre essa temática, estaremos de forma coletiva lutando por uma sociedade acessível para todas as pessoas”, afirmou Rizete Costa, presidenta do CRESS-PE.

Participaram como palestrantes: Andréa Silva Mascarenhas (Assistente Social; especialista em Trabalho Social com Famílias e Sociedades; Conselheira Titular do Conselho Municipal de Assistência Social do Recife e do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Recife; é Assistente Social da Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil e da Comunidade Apabb PE há 15 anos); e Sherlley Tenório (Assistente Social pós-graduada em Responsabilidade Social e Gestão Estratégica de Projetos; Professora brailista com formação em Tiflologia pelo CAP-PE; atuou também como assistente social, supervisora administrativa e de estagiários na Associação de Pais, Amigos e Pessoas com Deficiência de Funcionários do Banco do Brasil e na Comunidade Apabb PE; foi conselheira no Conselho Municipal de Assistência Social e no Conselho Municipal e estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, no Rio de Janeiro e em Pernambuco). A mediação foi realizada por Élida Nascimento, Assistente Social e coordenadora do Comitê Anticapacitista do CRESS-PE

“O debate promovido pelo CRESS-PE sobre capacitismo é de plena importância para a nossa categoria, pois nos remete à reflexão sobre as nossas atitudes diante do nosso projeto ético-político profissional, precisamos ocupar nosso lugar de fala. Destaco também que este tema sempre esteve atual. Precisamos combater o capacitismo e todas as outras formas de preconceito”, destacou Andrea Mascarenhas.

Para Sherlley Tenório, o capacitismo expressa as relações de poder estabelecidas historicamente em nossa sociedade, se manifestando como um sistema de exclusão e opressão. “As práticas capacitistas podem acontecer como ações ou como omissão. Não garantir o atendimento prioritário às pessoas com deficiência, usar expressões para desqualificar ou não prover recursos de acessibilidade, são exemplos de práticas capacitistas. Importante compartilhar que subestimar a capacidade de uma pessoa com deficiência, superprotege uma criança e não permite ela se desenvolver pelas próprias estratégias e não a permite conviver com outras crianças, também são práticas capacitistas. E para o enfrentamento dessas violências e preconceitos, uma das primeiras estratégias é conhecer sobre a temática e compreender que todas as pessoas, independentemente de sua condição, têm direito aos mesmos acessos, dignidade e direitos”, explicou.

Pesquisa - No ano passado, o CFESS lançou a pesquisa Perfil de Assistentes Sociais com Deficiência. O material, pioneiro na pauta, além de trazer uma fotografia das/os profissionais com deficiência, traz importantes reflexões no campo das condições éticas e técnicas de trabalho de assistentes sociais. A pesquisa pode ser acessada no link: https://www.cfess.org.br/arquivos/LivroAnticapacitismoExercicioProfissional2023Cfess-Acessivel.pdf

Tema deste ano - O tema “Nossa liberdade é anticapacitista”  vai ao encontro de uma série de debates e ações que as entidades representativas da profissão vêm promovendo, nos últimos anos, junto a Assistentes Sociais, não apenas para falar sobre o trabalho e a defesa dos direitos das Pessoas com Deficiência, mas também para enfrentar o preconceito contra essa população (chamado de capacitismo) e para buscar garantir acessibilidade para todas essas pessoas, inclusive Assistentes Sociais com deficiência.

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