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CRESS-PE promoveu roda de diálogo Mulheres Negras e o Serviço Social

25/07/2024 às 11h52

Assistentes sociais, bacharéis em Serviço Social e estudantes participaram nesta quarta-feira (24/07) da roda de diálogo Mulheres Negras e o Serviço Social. O evento, realizado no Museu da Abolição, no Recife, teve como objetivo resgatar as memórias das lutas das mulheres negras, interseccionando-as com o Serviço Social. 

A abertura foi conduzida pela Assistente Social e integrante da gestão do CRESS-PE “Quem elegeu o caminho, não recusa a travessia”, Élida Nascimento. Esse foi um momento de autocuidado e reflexão histórica, com literatura e música, sobre ser mulher negra.

Na sequência, houve um momento de exposição dialogada tocado por Daniela Rodrigues, educadora e pesquisadora do SOS CORPO - Instituto Feminista para a Democracia e ativista da Rede de Mulheres Negras de Pernambuco. “Fiquei feliz ao chegar e ver a imagem de Aqualtune porque eu parto desse lugar, de resgate da história das mulheres. Aqualtune e Dandara foram mulheres que ajudaram a fundar e manter o Quilombo dos Palmares, as Mulheres de Tejucupapo, além das atividades de cuidado, tinham uma sólida organização política. Esse apagamento da contribuição histórica das mulheres está em todas as áreas da sociedade e é importante lembrar que não é de hoje que as mulheres negras contribuem para a construção do que hoje nós chamamos de cidade”, afirmou Daniela. 

Também participou da exposição dialogada como palestrante Vilma Cristina Aleixo, Assistente Social, técnica na Política Estadual de Atenção à Saúde a população Negra e Quilombola, especialista em Saúde Pública, Saúde Mental e dependência química, e integrante da gestão do CRESS-PE. “No Serviço Social trabalhamos a questão social, mas somos provocadas/os a pensar que a questão social é antes étnico-racial, pois quando resgatamos a história social do Brasil observamos que as pessoas mais vulnerabilizadas eram populações negras e indígenas”, explicou. 

A roda foi encerrada nos jardins do Museu da Abolição, com uma ciranda, ao som de Lia de Itamaracá.

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